Às 16h47 (hora de Brasília) desta sexta-feira (29), a Nasa deve lançar a nave Endeavour para sua última missão no espaço antes da sua aposentadoria. Mas o lançamento só vai ocorrer se as condições climáticas estiverem boas no Cabo Canaveral, na Flórida (EUA).
Os técnicos da Nasa estão preocupados com possíveis ventos na plataforma de lançamento e também com nuvens baixas na região. A Endeavour vai partir rumo à ISS (Estação Espacial Internacional).
Outra grande expectativa para o lançamento é pela presença da congressista norte-americana Gabrielle Giffords, mulher de Mark Kelly, comandante da missão. Ela foi baleada na cabeça durante um ataque em Tucson, no Arizona, em janeiro deste ano, e ainda está se recuperando. O astronauta diz que a presença da mulher é possível.
Os ônibus espaciais norte-americanos serão aposentados por questões de orçamento, custos e segurança – em 2003, um acidente com a nave Columbia, que se desintegrou ao entrar na atmosfera da Terra, matou sete astronautas. Em 1986, a Challenger explodiu logo após o lançamento, também matando sete pessoas.
Mas o governo do país ainda não conseguiu definir um programa para a substituição dessas naves – uma das alternativas deve ser o incentivo para que empresas privadas se encarreguem de desenvolver veículos para missões espaciais.
Após o fim dessas naves, os EUA vão depender das russas Soyuz para levar seus astronautas à estação espacial até que um lançador americano fique pronto, algo que não deve acontecer até 2015.
sexta-feira, 29 de abril de 2011
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Nave russa de carga se desliga da Estação Espacial Internacional
A nave russa de carga Progress M-09M se desligou nesta sexta-feira (22) da Estação Espacial Internacional (ISS) para retirar seus resíduos e participar de uma experiência antes de afundar no Pacífico, informou o Centro de Controle de Voos Espaciais da Rússia (CCVE).
- A nave desintegrou-se do módulo russo Pirs. Nos próximos quatro dias, participará, a pedido dos cientistas, do experimento geofísico Radar-Progress.
Segundo as agências russas, o cargueiro servirá como objeto de estudo para o radar situado na cidade siberiana de Irkutsk, que vai usar pela terceira vez uma nave modelo Progress para um experimento.
Com ajuda do radar, os cientistas poderão estudar as características, o tamanho e a densidade do plasma que surge como consequência do funcionamento dos propulsores do aparelho.
Em 26 de abril, os propulsores do Progress M-09M serão desligados e começarão a descer. Depois disso, o cargueiro entrará nas águas do oceano Pacífico, a cerca de 3.000 km da Nova Zelândia.
Essa é uma área livre de navegação marítima, onde habitualmente os cargueiros russos são submersos.
O Progress M-09M foi lançado em 27 de janeiro a partir da base de Baikonur, no Cazaquistão, com 3 toneladas de oxigênio, água, alimentos, combustível e presentes para os tripulantes da ISS.
- A nave desintegrou-se do módulo russo Pirs. Nos próximos quatro dias, participará, a pedido dos cientistas, do experimento geofísico Radar-Progress.
Segundo as agências russas, o cargueiro servirá como objeto de estudo para o radar situado na cidade siberiana de Irkutsk, que vai usar pela terceira vez uma nave modelo Progress para um experimento.
Com ajuda do radar, os cientistas poderão estudar as características, o tamanho e a densidade do plasma que surge como consequência do funcionamento dos propulsores do aparelho.
Em 26 de abril, os propulsores do Progress M-09M serão desligados e começarão a descer. Depois disso, o cargueiro entrará nas águas do oceano Pacífico, a cerca de 3.000 km da Nova Zelândia.
Essa é uma área livre de navegação marítima, onde habitualmente os cargueiros russos são submersos.
O Progress M-09M foi lançado em 27 de janeiro a partir da base de Baikonur, no Cazaquistão, com 3 toneladas de oxigênio, água, alimentos, combustível e presentes para os tripulantes da ISS.
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Aplicativo cria máscara 3D a partir de fotos do iPhone
Um pesquisador criou um aplicativo de R$ 1,58 (US$ 1) para o iPhone 4 que permite ao usuário escanear e exportar uma versão 3D de seu rosto para uma impressora tridimensional.
Lançado em janeiro, o aplicativo foi chamado de Trimensional pelo seu criador, Grant Schindler, um cientista do Instituto de Tecnologia da Georgia, nos Estados Unidos. Ele desenvolveu o programa para usar a câmera frontal do iPhone 4 além do bate-papo por vídeo, conhecido também como vídeopapo.
O aplicativo aproveita a telha brilhante do aparelho para fazer cópias 3D ao fazer essa luz refletir no rosto do usuário a partir de quatro ângulos, combinando as imagens em um mapa tridimensional.
O Trimensional se limita à metade do rosto – a região que envolve os olhos, o nariz e a boca. Para mapear toda a cabeça seria necessário que o usuário conseguisse fazer movimentos precisos ou usar várias câmeras.
O criador do aplicativo lançou recentemente uma atualização que permite enviar um vídeo ou uma .GIF (tipo de imagem) animada por e-mail e uma versão mais parruda (que custa R$ 7,90) enviar a cópia tridimensional para uma impressora 3D.
Embora os algoritmos usados pelo Trimensional só escaneiem rostos, em breve será possível copiar qualquer objeto e reproduzi-lo de forma fácil e barata.
Por enquanto, o aplicativo só roda no iPhone 4, no iPod Touch ou no iPad 2. Em breve, o criador do aplicativo promete lançar uma versão para o Andoid.
Lançado em janeiro, o aplicativo foi chamado de Trimensional pelo seu criador, Grant Schindler, um cientista do Instituto de Tecnologia da Georgia, nos Estados Unidos. Ele desenvolveu o programa para usar a câmera frontal do iPhone 4 além do bate-papo por vídeo, conhecido também como vídeopapo.
O aplicativo aproveita a telha brilhante do aparelho para fazer cópias 3D ao fazer essa luz refletir no rosto do usuário a partir de quatro ângulos, combinando as imagens em um mapa tridimensional.
O Trimensional se limita à metade do rosto – a região que envolve os olhos, o nariz e a boca. Para mapear toda a cabeça seria necessário que o usuário conseguisse fazer movimentos precisos ou usar várias câmeras.
O criador do aplicativo lançou recentemente uma atualização que permite enviar um vídeo ou uma .GIF (tipo de imagem) animada por e-mail e uma versão mais parruda (que custa R$ 7,90) enviar a cópia tridimensional para uma impressora 3D.
Embora os algoritmos usados pelo Trimensional só escaneiem rostos, em breve será possível copiar qualquer objeto e reproduzi-lo de forma fácil e barata.
Por enquanto, o aplicativo só roda no iPhone 4, no iPod Touch ou no iPad 2. Em breve, o criador do aplicativo promete lançar uma versão para o Andoid.
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Cães observam como as pessoas se tratam para "julgar" o caráter delas
Os cachorros são muito bons em interpretar interações sociais entre as pessoas. Essa foi a conclusão de Sarah Marshall-Pescini, da Universidade de Milão, na Itália, que testou a inteligência canina.
Os cientistas já sabiam que o melhor amigo do homem fica de mau humor quando é tratado de forma injusta e que sabe quando está sendo observado. Sabiam, inclusive, que alguns cães até aprendem o significado de mais de mil palavras.
Mas o que não se sabia era que os cachorros conseguem tirar conclusões sobre o caráter das pessoas simplesmente ao observar como elas tratam umas às outras. A informação foi revelada nesta quarta-feira (13) pela revista científica New Scientist.
Para mostrar como os cachorros são bons em "estudar" os humanos, Sarah e sua equipe fizeram os animais observar com que rapidez dois atores repartiam cereais e pequenos pedaços de salsicha com um mendigo que apareceu implorando por um pedaço.
Depois que o mendigo foi enxotado com um gesto duro e um sonoro “Não!” ou recebeu um petisco saboroso junto com algumas palavras amigáveis, os cachorros puderam escolher de qual ator queriam se aproximar.
Em dois terços das tentativas, os cachorros foram direto para a pessoa generosa. E não se tratava de uma preferência pela voz mais amigável. Se o mendigo não estava presente e os cachorros não conseguiam distinguir quem era mais generoso, eles não tendiam mais a se aproximar do ator com voz gentil do que daquele que tinha uma voz mais dura.
No entanto, tudo indica que os cachorros usavam o tom de voz para julgar o caráter porque, quando os atores usaram apenas gestos, os cães tiveram muito mais dificuldade para escolher o mais gentil.
- Ficamos surpresos ao descobrir que a voz tinha mais impacto do que os gestos, explicou Sarah, acrescentando que até agora a maioria dos estudos sugeria que os cães eram mais observadores talentosos do que bons ouvintes.
Os pesquisadores dizem que as habilidades psicológicas dos cães foram desenvolvidas durante o processo de domesticação.
Os cientistas já sabiam que o melhor amigo do homem fica de mau humor quando é tratado de forma injusta e que sabe quando está sendo observado. Sabiam, inclusive, que alguns cães até aprendem o significado de mais de mil palavras.
Mas o que não se sabia era que os cachorros conseguem tirar conclusões sobre o caráter das pessoas simplesmente ao observar como elas tratam umas às outras. A informação foi revelada nesta quarta-feira (13) pela revista científica New Scientist.
Para mostrar como os cachorros são bons em "estudar" os humanos, Sarah e sua equipe fizeram os animais observar com que rapidez dois atores repartiam cereais e pequenos pedaços de salsicha com um mendigo que apareceu implorando por um pedaço.
Depois que o mendigo foi enxotado com um gesto duro e um sonoro “Não!” ou recebeu um petisco saboroso junto com algumas palavras amigáveis, os cachorros puderam escolher de qual ator queriam se aproximar.
Em dois terços das tentativas, os cachorros foram direto para a pessoa generosa. E não se tratava de uma preferência pela voz mais amigável. Se o mendigo não estava presente e os cachorros não conseguiam distinguir quem era mais generoso, eles não tendiam mais a se aproximar do ator com voz gentil do que daquele que tinha uma voz mais dura.
No entanto, tudo indica que os cachorros usavam o tom de voz para julgar o caráter porque, quando os atores usaram apenas gestos, os cães tiveram muito mais dificuldade para escolher o mais gentil.
- Ficamos surpresos ao descobrir que a voz tinha mais impacto do que os gestos, explicou Sarah, acrescentando que até agora a maioria dos estudos sugeria que os cães eram mais observadores talentosos do que bons ouvintes.
Os pesquisadores dizem que as habilidades psicológicas dos cães foram desenvolvidas durante o processo de domesticação.
domingo, 10 de abril de 2011
Cientistas usam elétrons para criar holografia colorida que pode ser vista de qualquer ângulo
Um novo tipo de holografia aproveita o movimento de elétrons e usa a luz comum para fazer fotos 3D. Futuros monitores baseados nessa tecnologia não precisarão de de óculos tridimensionais ou telas especiais.
A técnica é baseada no comportamento de elétrons livres em uma superfície de metal, explicaram pesquisadores do Instituo Riken, no Japão.
Uma típica holografia é essencialmente um padrão de ondas de luz, criada ao se jogar laser em um objeto e depois sobre uma chapa fotográfica.
A maior parte das holografias, como as usadas em cartões de crédito, ou mostram uma imagem 3D de uma única cor ou mudam de cor de acordo com o ângulo em que são vistos.
O novo método usa "a difração de elétrons animados que se propagam em uma superfície metálica", explica Satoshi Kawata, coautor do estudo, que foi publicado nesta sexta-feira (8) na revista Science.
Filmes finos de metal contêm elétrons livres, não ligados a quaisquer átomos, quando interagem com fótons. Esses elétrons oscilantes, chamados de plásmons de superfície, emitem um comprimento de onda de luz colorida específico.
Dependendo do ângulo dos fótons, diferentes plásmons eram animados, emitindo diferentes cores de luz. Os pesquisadores rebateram essa luz colorida sobre uma superfície, criando uma holografia que mostra as mesmas cores, não importa o ângulo, do objeto original.
Novas TVs 3D e sistemas de videogames imitam a profundidade ao sobrepor imagens em duas dimensões, mas, para usar essas tecnologias, o usuário necessita usar óculos 3D ou comprar uma tela especial com uma barreira de paralaxe.
Segundo os pesquisadores, “a holografia plasmônica não é uma ilusão; é uma imagem virtual 3D colorida”.
Para revista Science, a técnica é relativamente simples e poderá ser usada em telas que não precisem de óculos 3D para ver fotos ou imagens em movimento.
A técnica é baseada no comportamento de elétrons livres em uma superfície de metal, explicaram pesquisadores do Instituo Riken, no Japão.
Uma típica holografia é essencialmente um padrão de ondas de luz, criada ao se jogar laser em um objeto e depois sobre uma chapa fotográfica.
A maior parte das holografias, como as usadas em cartões de crédito, ou mostram uma imagem 3D de uma única cor ou mudam de cor de acordo com o ângulo em que são vistos.
O novo método usa "a difração de elétrons animados que se propagam em uma superfície metálica", explica Satoshi Kawata, coautor do estudo, que foi publicado nesta sexta-feira (8) na revista Science.
Filmes finos de metal contêm elétrons livres, não ligados a quaisquer átomos, quando interagem com fótons. Esses elétrons oscilantes, chamados de plásmons de superfície, emitem um comprimento de onda de luz colorida específico.
Dependendo do ângulo dos fótons, diferentes plásmons eram animados, emitindo diferentes cores de luz. Os pesquisadores rebateram essa luz colorida sobre uma superfície, criando uma holografia que mostra as mesmas cores, não importa o ângulo, do objeto original.
Novas TVs 3D e sistemas de videogames imitam a profundidade ao sobrepor imagens em duas dimensões, mas, para usar essas tecnologias, o usuário necessita usar óculos 3D ou comprar uma tela especial com uma barreira de paralaxe.
Segundo os pesquisadores, “a holografia plasmônica não é uma ilusão; é uma imagem virtual 3D colorida”.
Para revista Science, a técnica é relativamente simples e poderá ser usada em telas que não precisem de óculos 3D para ver fotos ou imagens em movimento.
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Ventilador USB controlado por voz é lançado no Japão
o Brasil, sofremos com um verão extremamente quente, com a temperatura média ultrapassando os 40 graus. Como a conta de luz não é barata e o ar-condicionado gasta muita energia, muitas pessoas precisam recorrer ao bom e velho ventilador. Se a solução para refrescar o ambiente é essa, ela pode pelo menos ser mais prática, não é?
Como nos dias de calor a preguiça costuma ser maior do que o normal, a empresa Synnex lançou um ventilador USB que pode ser ligado e desligado por comando de voz. Isso mesmo, o consumidor não vai precisar levantar da cadeira para deixar o ambiente mais agradável e fresco.
O produto desenvolvido pela empresa japonesa ganhou o nome de monoDo e está disponível nas cores preta e branca. Com 13,5 cm de diâmetro, o ventilador é bem pequeno, ideal para ficar perto do computador. Um quesito relevante para compra é a energia gasta, então, é importante saber que o produto pode ser carregado via USB ou utilizado com pilhas. Então, mesmo que falte luz, a casa não ficará quente.
O ventilador funciona como qualquer outro, a única diferença é que funciona por comando de voz. Um ponto negativo do produto é a impossibilidade de modificar a velocidade por voz. Talvez uma função para próximas versões do monoDO. A novidade está sendo vendida por R$57 em média
Como nos dias de calor a preguiça costuma ser maior do que o normal, a empresa Synnex lançou um ventilador USB que pode ser ligado e desligado por comando de voz. Isso mesmo, o consumidor não vai precisar levantar da cadeira para deixar o ambiente mais agradável e fresco.
O produto desenvolvido pela empresa japonesa ganhou o nome de monoDo e está disponível nas cores preta e branca. Com 13,5 cm de diâmetro, o ventilador é bem pequeno, ideal para ficar perto do computador. Um quesito relevante para compra é a energia gasta, então, é importante saber que o produto pode ser carregado via USB ou utilizado com pilhas. Então, mesmo que falte luz, a casa não ficará quente.
O ventilador funciona como qualquer outro, a única diferença é que funciona por comando de voz. Um ponto negativo do produto é a impossibilidade de modificar a velocidade por voz. Talvez uma função para próximas versões do monoDO. A novidade está sendo vendida por R$57 em média
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